Não sou bom o suficiente

Essa News quase não saiu porque esse pensamento estava em minha cabeça.

Não sei se você já se sentiu assim, mas é algo comum de acontecer comigo.

Seja no trabalho, vida pessoal e nos meus projetos.

Penso que não sou bom o suficiente para fazer determinada tarefa e isso me paralisa.

Quando era mais novo, nada era impossível, acreditava que poderia dominar qualquer habilidade, bastava me esforçar para conseguir.

Agora um pouco mais experiente (para não falar mais velho rs) vejo que não é tão simples assim. Tudo demanda muito esforço e dedicação.

• Não é simples crescer profissionalmente

• Não é simples ganhar dinheiro

• Não é simples encontrar um propósito

• Não é simples comprar uma casa ou carro dos sonhos

• Não é simples atingir a estabilidade financeira

• Não é simples abrir uma empresa que gere lucros

Sempre começo um desafio muito animado, mas depois de um tempo percebo quão é difícil alcançar, penso:

— “Nunca vou ser tão bom quanto tal pessoa”
— "Não domino tão bem esse assunto como o fulano"
— “Desisto, dificilmente serei destaque ou reconhecido nesse assunto”

Já era, está tudo perdido?

Melhor eu me contentar com o que eu sou, uma pessoa comum, sem nenhuma habilidade extraordinária e nenhum talento que me faça destacar.

Só há uma coisa que não me faz desistir! E gostaria de compartilhar contigo caso esteja passando uma situação semelhante.

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Síndrome do Impostor

A Síndrome do Impostor foi identificada por Pauline Clance e Suzanne Imes, psicólogas americanas, na década de 1970.

É um fenômeno psicológico em que uma pessoa constantemente duvida de suas próprias habilidades e conquistas, sentindo-se como se fosse uma fraude, mesmo quando tem sucesso.

Essa dúvida persistente pode levar a um medo constante de ser descoberto como incompetente e à atribuição externa do sucesso, como sorte ou circunstâncias, em vez de mérito próprio.

Veja um exemplo:

Ana, uma profissional de sucesso. Embora Ana receba elogios por seu trabalho e seja reconhecida por sua competência, ela ainda se sente insegura.

Duvida de suas próprias habilidades e se pergunta se os outros estão superestimando suas capacidades.

Esse tipo de pensamento, característico da Síndrome do Impostor, pode fazer com que Ana questione sua própria validade, mesmo quando está alcançando sucesso.

Nunca me sinto a altura

Eu não sou bom o suficiente para escrever essa carta.

Não domino as regras gramaticais para escrever um texto fluido.

Nem sou especialista em alguma área. Nem tenho uma habilidade específica.

Sou apenas uma pessoa comum, mas com uma grande vontade de fazer a diferença, deixar rastro, ajudar e servir as pessoas.

Por mais que não seja bom o suficiente estou aqui escrevendo esse artigo toda a semana.

Estudando ou lendo algo novo, pensando em ideias novas de produtos todos os dias.

E aí que eu encontro a minha força para continuar.

A água evapora a 100 °C

Sem um café meu dia não começa.

Assim que acordo uma das primeiras coisas que preciso fazer é um café.

Meu ritual da manhã é pegar a chaleira e encher de água, ascender o fogão e deixar ferver (ha quem diz que se ferver a água está errado, mas é como costumo fazer).

Enquanto espero, aproveito para lavar a louça, arrumar a mesa do café da manhã e retirar o lixo da cozinha.

E dado um instante a chaleira começa a cantar, avisando que a água ferveu!

Água evapora a 100 °C, mas para chegar a essa temperatura ela foi aumentando de 1 em 1 grau até chegar aos 100.

Se não temos um termômetro para acompanhar parece que ela começou a evaporar em um único instante.

Isso acontece conosco também.

Qualquer trabalho de sucesso tem muito esforço e dedicação por trás.

Muitas vezes vemos resultados de outras pessoas e achamos que foi do dia para noite que alcançou o sucesso.

Existe uma frase que representa muito bem isso:

Olhando para palco vemos apenas o espetáculo sendo apresentado com perfeição, mas não temos ideia que por trás das cortinas toda a preparação necessária.

Mas todos sem exceção precisou ralar muito para chegar onde chegou.